Cyndi em Cuiabá, 26/02


Não tive muitas infomações sobre este show, realizado no Centro de Eventos do Pantanal.

Para esta postagem, vou utilizar uma das várias matérias sobre esta apresentação. Gostei muito dela:

Cyndi está mais espetacular: juntou o ótimo e o melhor



Cyndi chega ao palco – um tanto acanhado para seu padrão - acompanhada de seus músicos. Simples, sem aquelas espalhafatosas “entradas triunfais” que muitos cantores mortais que se acham no topo da cadeia cultural utilizam para tentar arrasar de cara. Em inglês, ela pára diante do público que não domina tanto o idioma, ecoa um “alô Cuiabá”, agradece a presença de todos, se diz feliz de estar no Brasil e promete blues e "carnaval".

Delírio na platéia. Afinal, ali está de carne e osso um ícone da música pop mundial, que influenciou uma geração de apaixonados fãs e de cantores. Mexeu na forma de se vestir e até de se comunicar. Agora, Cyndi Lauper está melhor do que nunca. Refinada, mostra que não é só uma pop-star que corria de um lado a outro do palco como muito de suas seguidoras. Claro, sem estar distante daquela estrela que arrebatou milhões numa carreira que explodiu em meados dos anos 80

A Cyndi que veio ao Brasil para uma turnê que já passou pelo Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, com duas apresentações, Goiânia e Cuiabá – e que agora segue para Brasília e Porto Alegre, onde termina a série de apresentação - é um pouco diferente das que os fãs estavam acostumados. Junto com seus antigos sucessos, ela canta blues, muito blues. E como canta! Sua voz entre doce e metálica invade o sufocado acorde do ritmo que rivaliza a popularidade americana com o jazz e chega aos ouvidos de forma inesquecível.

“Memphis Blues”, lançado nos Estados Unidos em 22 de junho, vendendo cerca de 15.353 cópias na semana do lançamento e debutando na 26ª posição da Billboard 200 e na primeira posição da Billboard Blues Albuns, é simplesmente espetacular. No palco, Cyndi maneja com talento toda a profundidade que o blues requer. Principalmente com "Early in the Mornin”, que o público tenta acompanhar, mesmo sem conhecer a letra, assim com “I Don't Want to Cry" na qual o “cry” em forma de sorrisos fez ecoar pelo Centro de Eventos do Pantanal.

É triste, mas é verdade! Cyndi em Cuiabá não teve, a platéia que se esperava. Junto com o show posterior do Capital Inicial, com o performático Dinho Ouro Preto, estiveram no local pouco mais de 5 mil pessoas. Por ai! Não muito mais e nem muito menos. O espetáculo tinha cancha para o dobro. Afinal de contas, Cyndi Lauper é simplesmente a quarta cantora que jamais será esquecida em todos os tempos e, segundo a Entertainment Weekly , a quinta pop star mais influente de todos os tempos – o que eu, particularmente discordo; ela está muito mais a frente.

Curiosidade sobre Cyndi Lauper: em 2010, ela foi eleita a cantora que mais marcou com seus cortes de cabelo, com 30% dos votos em uma enquete criada pelo site Votorama, elegendo os 20 cortes de cabelos mais marcantes de todos os tempos. O que ela trouxe a Cuiabá estava bem no estilo. Como disse antes, influenciou na maneira de se comunicar.

O que não mudou nessa estrela americana do pop-blues é a sua naturalidade marcada pelo jeito irreverente e explosivo, fixado no final do anos 90 quando ameaçou parar a carreira porque os interesses comerciais queriam ditar o seu rítmo. A ira da mega-star em Cuiabá foi dada contra um operador que estava no palco que serviria a banda Capital Inicial. O rapaz desavisado estava fumando e Cyndi, se dizendo alérgica a cigarro, atravessou a ponte e foi criticá-lo. Rolou até um “desgraçado” de lambuja e aplausos do público.

Cindy Lauper ficou melhor com o blues de Memphis, um estilo alegre, com influências do jazz, e tocado com instrumentos artesanais. Mas é inegável que Cyndi Lauper não é Cyndi sem “Girls Just Wanna Have Fun”, do legendário “True Colors” e, óbvio, “Time After Time”. Esta, simplesmente, antológica: ganhou o prêmio BMI Millionaire Award por 5 milhões de execuções nos Estados Unidos em 2009.

“Time After Time” entra duas vezes no show. Na segunda, ao lado da percussionista Lan Lan com o pandeiro – o representante digno do carnaval no show, mencionado no início – Cyndi faz certamente o momento de emoção e delírio. Para que seja inesquecível...



Comentários

  1. oi! há cyndi e tudo isso e muito mais, não tenho mais adjetivos para falar. só vou dizer uma coisa e a melhor cantora do mundo! rogério de oliveira!

    ResponderExcluir

Postar um comentário